CADA POEMA É UM FRAGMENTO DO POEMA GERAL QUE QUINTANA VEIO COMPONDO
DURANTE TODA A SUA VIDA

segunda-feira

O MURO

Foto Liane Neves

Quem já não encontrou um amigo de infância e descobre desencantado que daquele menino alegre, brincalhão nada restou.É outro agora construido com esse mesmo material dos anos.
Quintana consegue retratar esse desencanto de forma poética em:

O MURO


E eis que, depois de longos, longos anos, encontrei o amigo.
E vi que ele, com esse mesmo material dos anos, havia construído a sua vida...
No entanto, através daquele muro caiado e sólido, como descobrir agora a voz antiga, o sorriso bom do Emparedado?
Dele só restava o nome, como numa lápide.

3 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Oi, Bernardo, é verdade: após alguns anos encontramos com antigas amigas (os), e as pessoas são outras. Então a gente pensa: o que terá acontecido com a criatura que perdeu tudo aquilo em que eu havia me identificado? Também penso... como ela estará me vendo?

O blog está de cara nova, ficou lindo!!
Bjs
Tais luso

sil disse...

Oi Bernardo,isso já aconteceu comigo várias vezes,esse desencanto é terrível.

Parabéns mais uma vez e obrigada pela visita.

beijo!

Telma Monteiro disse...

O muro caiado e sólido foi construído pelas vicissitudes da vida. E o amigo emparedado... Meu Quintana, sou eu, como antes, quando outra, tempos atrás...